quarta-feira, 29 de abril de 2009

Luís António Verney (O verdadeiro método de estudar), por Gabriela Martins 11ºC : )

Luís António Verney nasceu no ano de 1713 na cidade de Lisboa, morreu em 1792 em roma. Representante do Iluminismo em Portugal, estudou Filosofia na casa do Oratório localizada em Lisboa e também de Évora. Aos seus 17 anos de idade terminou o bacharelato em Filosofia licenciando-se depois dois anos na mesma área. Em Roma frequentou o curso de teologia e quando regressou a Portugal dedicou-se apenas ao ensino. A pedido do rei D. João V, Verney colabora com o processo de Reforma pedagógica de Portugal e contribui para uma aproximação profícua com os ventos do progresso cultural que animavam os espíritos iluministas dos europeus mais progressistas. Em 1749 viu-se obrigado a partir para Roma devido a problemas de saúde mas principalmente pela falta de compreensão dos seus compatriotas, nomeadamente, os cortesãos e o Marquês de Pombal. O ponto mais marcante da vida de Luís António Verney ocorrido em 1746 foi a edição da obra mais conhecida: ‘’ O Verdadeito Método de Estudar’’.

‘’O Verdadeiro Método de Estudar’’ é uma obra que contém dois generosos volumes. As suas págimas são de um progressismo bastante notável que motivou os leitores e originou grande polémica devido ás orientações pedagógicas defendidas como o acesso à mulher Educação. Esta obra é constituída por dezasseis cartas que o autor ‘’Barbadinho’’, (nome escolhido para ocultar a sua verdadeira identidade devido à omnipresença de um clima cultural avesso a obras de ruptura) escreve a um autor de Coimbra. Quando pensamos na referência a Itália, ele apressa-se por focar os seus contactos com os iluministas italianos, principalmente com o Ludovico António Muratori, com o qual se carteou, (comunicou através de cartas) sobre jurisprudência e Ensino. É também relevante o seu contacto com a realidade italiana, as suas escolas, hospitais e tribunais que eram dirigidos por directrizes modernas e eficazes.

O Romantismo, por Bruno Inácio 11º C



O romantismo em Portugal teve como marco inicial a publicação do poema "Camões", de Almeida Garrett, em 1825, e durou cerca de 40 anos terminando por volta de 1865 com a Questão Coimbrã.
Fica aqui um excerto do poema “Camões”:
IX
“À monótona grita compassada
Da festiva companha se ala o esquife
Ao bordo erguido, donde desce às aguas.
Alegres, - como a noiva que franqueia
O limiar da paternal morada
No risonho cortejo que em triunfo
A leva às casas do ansiado esposo, -
Ao pintado escaler velozes saltam
Dos passageiros a ávida caterva.
Desce último o guerreiro pensativo.”

A Primeira Geração do Romantismo em Portugal vai de 1825 a 1840. Teve como principais autores Almeida Garrett, Alexandre Herculano, Antônio Feliciano de Castilho.
A Segunda Geração, ultra-Romântica, de 1840 a 1860 teve como principais autores, Camilo Castelo Branco e Soares de Passos.
A Terceira Geração, pré-Realista, de 1860 a 1870, aproximadamente, teve como principais autores Júlio Dinis e João de Deus.

segunda-feira, 13 de abril de 2009