quinta-feira, 4 de junho de 2009

Friederich Engels e Karl Marx, Diogo Correia, 11ºC

Friederich Engels
Nasceu em 28 de Novembro de 1820 e morreu em 5 de Agosto de 1895. Era mais velho de nove filhos de um rico industrial de Bremen (Alemanha), é o principal colaborador de Karl Marx na elaboração das teorias do materialismo histórico. Foi um economista e teórico, ligado á esquerda hegeliana, (onde conheceu Marx) estes que fundaram o chamado socialismo científico ou marxismo.
Este junto com Marx publicou o Manifesto Comunista (1848). De entre as suas obras, salienta-se A Origem da Família, da Propriedade Privada do Estado. Foi dos mentores mais influentes do socialismo internacional.
Karl Marx
Filósofo, economista e líder revolucionário. Karl Marx nasceu a 5 de Maio de 1818 em Trier, na Prússia, sendo filho do advogado Heinrich Marx e da holandesa Henriette Presburg. Os seus pais descendiam de uma longa linha de rabis. Apesar de ter sido educado numa escola luterana, Karl Marx haveria de rejeitar, mais tarde, a religião, tornando-se ateu e materialista. O aforismo “ A religião é o ópio do povo” é de sua autoria, tendo-se tornado um dos ícones do comunismo.
Para Marx, tudo não passava de um contínuo processo dialéctico, onde cada estádio do produto da tese (período pré - capitalista), antítese (exploração do trabalhador) e síntese (comunismo).
Fumador e bebedor inveterado, amante em excesso de boa cozinha, Marx adoeceu gravemente. Nos últimos 12 anos da sua vida, foi incapaz de produzir qualquer trabalho intelectual. Morreu na sua cadeira de baloiço a 14 de Março de 1883.Tinha 64 anos. Foi sepultado em Londres.

Fontes Pereira de Melo, por Sofia Coelho, 11ºC

Fonte pereira de Melo (1819-1887) foi um importante político português. No período da Regeneração os governos tentaram recuperar o atraso em relação aos outros países através da modernização da administração e desenvolvimento económico do país.
Foi criado o ministério das obras públicas ao qual Fontes Pereira de Melo se encarregaram.
Criou o primeiro troço das linhas férreas que ligava Lisboa ao Carregado e também a primeira linha telegráfica. Além dessas obras, iniciou a revolução dos transportes e das comunicações inaugurando carreiras regulares de barcos a vapor, os serviços postais e as redes telefónicas.
A sua promoção das obras públicas ficou conhecida como o fontismo, o perido que veio depois da regeneração.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

O «Novo» Japão, por Bruno Inácio, 11ºC


Durante a era de tokugawa (1603-1868) o Japão era um país feudal, economicamente atrasado, e que permanecia isolado em termos de relações Internacionais comerciais e políticas. Em 1853, os Estados Unidos da América invadiram a baía de Uraga e forçaram o Japão a abrir-se ao comércio internacional. A partir de então iniciou-se um período de turbulência que perdurou até à chamada Restauração Meiji.
A restauração Meiji terminou com o sistema medieval que era vivido até então.
Nesta nova era, a era Meiji, a unidade política do país permitiu a centralização da administração pública, e a intervenção do Estado na economia. Isso, por sua vez, possibilitou reformas económicas que consistiram na eliminação de entraves e resquícios do modo de produção feudal, na liberação da mão-de-obra, e na assimilação da tecnologia ocidental, preparando o Japão para o capitalismo.
Os samurais foram extintos e os privilégios pessoais foram eliminados através de uma reforma agrária e da reformulação da legislação do imposto territorial rural. Após a morte do imperador Meiji, deu-se inicio ao período Taisho. O Japão enfrentou graves problemas que, se não fossem resolvidos, poderiam comprometer o seu crescimento económico. Eram problema do tipo de falta de matérias-primas e de fontes de energia.
Para tentar solucionar esse problema, o Japão investiu em seu poderio bélico, a fim de obter uma expansão militar. O exército japonês ocupou a Coreia, Taiwan, as ilhas Sacalinas e a Manchúria. Essa disputa, principalmente contra a China, conduziu o Japão à Primeira e à Segunda Guerra Mundial, e à sua derrota nesta última.

A Hegemonia Inglesa, por Jéssica Ferreira, 11ºC

Clipper inglês do século XIX


A Inglaterra a partir do final do século XVIII dominava uma evolução técnica resultante do aperfeiçoamento mecânico que evidencia um claro avanço sobre os restantes países, tornaria – se uma potência difícil de igualar ou até mesmo superar.
Assim sendo, a inclusão da maquinaria no sector agrário facilitou o trabalho nas zonas rurais, assistindo – se a uma grande migração para as cidades e núcleos industriais. Foi no século XIX, que se verificou um crescimento do poder económico inglês fundamentado no liberalismo, aplicando – se as teorias: comercial e monetária de Robert Peel e com o impulso causado pela evolução da indústria. Foi o início da época áurea da Grã – Bretanha, que se tornou um exemplo a seguir para as outras nações. As formas de produção foram – se capitalizando e, assim, rentabilizando através da associação de diferentes processos. O desenvolvimento urbano das cidades originou – se através do crescimento demográfico e da emigração, a percentagem de pessoas que viviam nas cidades era sempre maior do que as que viviam no campo. O produto interno bruto (PIB) e o rendimento nacional subiam significativamente, equilibrando o crescimento demográfico. Este crescimento demográfico facilitou a criação de um mercado com mais necessidades e mais exigente, o que provocou o progresso do sector produtivo. A indústria foi a estrutura, que deu supremacia a Inglaterra e que veio sempre a crescer, ocupando a indústria algodoeira um lugar de destaque.
Todas estas transformações, bem como outras (a nível naval e de investigação), tornaram a Grã – Bretanha a principal potência económica do mundo no século XIX.

Jessica Ferreira, nº 13, 11ºC

A arquitectura do ferro , por Joana Moreira, 11ºC

Ponte de D. Luís, Porto


A Revolução Industrial influenciou a arquitectura da segunda metade do século XIX da seguinte forma:
- Novas necessidades e exigências;
- Novos matérias: ferro, cimento armado e vidro.

Apareceu então uma diferente arquitectura, marcada por estruturas metálicas, pelas coberturas de vidro e pelo carácter utilitário. São construídos pavilhões de exposições, estações ferroviárias, armazéns, mercados e pontes …
Nesta nova arquitectura o engenheiro substituiu em parte o arquitecto.
A obra mais famosa desta época foi a Torre Eiffel, construída nos finais do século para uma exposição mundial de Paris.
Em Portugal (PORTO) é de referir, o Palácio de Cristal e as pontes, D. Maria e D. Luís.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

A Independência do Brasil, por Joana Moreira, 11ºC

Retrato de D. Pedro IV

Os exemplos da independência dos Estados Unidos da América, da Revolução Francesa e de outras revoluções liberais na Europa influenciaram o Brasil.
Durante os 13 anos que D. João VI e a Corte estiveram no Brasil, este desenvolveu-se muito e adquiriu alguma autonomia. Com a Revolução de 1820, o rei regressou a Lisboa, e os colonos não aceitavam que o Brasil regressasse à sua anterior condição de colónia depois de outrora já ter sido considerado reino.
Quando D. João VI regressou a Portugal, deixou o seu filho D. Pedro como regente do Brasil. Em 1821, as Cortes de Lisboa resolveram retirar os privilégios que anteriormente tinham dado ao Brasil e exigiam o regresso de D. Pedro.
Assim o descontentamento dos colonos aumentou e convenceram D. Pedro a permanecer no Brasil. Posteriormente, D. Pedro comandou a «Revolta do Ipiranga» proclamando a independência do Brasil a 7 de Setembro de 1882.