quarta-feira, 3 de junho de 2009

O «Novo» Japão, por Bruno Inácio, 11ºC


Durante a era de tokugawa (1603-1868) o Japão era um país feudal, economicamente atrasado, e que permanecia isolado em termos de relações Internacionais comerciais e políticas. Em 1853, os Estados Unidos da América invadiram a baía de Uraga e forçaram o Japão a abrir-se ao comércio internacional. A partir de então iniciou-se um período de turbulência que perdurou até à chamada Restauração Meiji.
A restauração Meiji terminou com o sistema medieval que era vivido até então.
Nesta nova era, a era Meiji, a unidade política do país permitiu a centralização da administração pública, e a intervenção do Estado na economia. Isso, por sua vez, possibilitou reformas económicas que consistiram na eliminação de entraves e resquícios do modo de produção feudal, na liberação da mão-de-obra, e na assimilação da tecnologia ocidental, preparando o Japão para o capitalismo.
Os samurais foram extintos e os privilégios pessoais foram eliminados através de uma reforma agrária e da reformulação da legislação do imposto territorial rural. Após a morte do imperador Meiji, deu-se inicio ao período Taisho. O Japão enfrentou graves problemas que, se não fossem resolvidos, poderiam comprometer o seu crescimento económico. Eram problema do tipo de falta de matérias-primas e de fontes de energia.
Para tentar solucionar esse problema, o Japão investiu em seu poderio bélico, a fim de obter uma expansão militar. O exército japonês ocupou a Coreia, Taiwan, as ilhas Sacalinas e a Manchúria. Essa disputa, principalmente contra a China, conduziu o Japão à Primeira e à Segunda Guerra Mundial, e à sua derrota nesta última.

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